Bem vindos a nossa humilde Seara!

Em 24 de maio de 2009, os Orixás prepararam um lugar...com a ajuda de todos os guias espirituais, orientados pelo Preto Velho Pai João das Matas e sob a proteção do Caboclo Ogum Sete Ondas. Não tínhamos um local apropriado para a manifestação de nossa fé, porém, os trabalhos espirituais aconteciam há anos, pois a missão estava sendo clara para todos os irmãos de fé: a prestação da caridade espiritual através da Umbanda.

Com a perseverança de todos e a autorização do Plano Espiritual, arregaçamos a manga e caminhamos para a oficialização do nosso templo. A partir da nossa fé esse ponto de Luz nasceu, simples e humilde assim como nossa querida Umbanda.

Hoje, através dos fundamentos da Umbanda onde reconhecemos a caridade como soliedariedade, respeito e amor ao próximo, buscamos a evolução espiritual no nosso templo com a força e luz de Nosso Pai Zambi e dos Orixás.

Saravá Zambi!

Saravá Orixás!

Saravá Ogum Sete Ondas!

Saravá Pai João das Matas!


NOSSA MISSÃO

Unidos pela fé e fundamentos da Umbanda, onde reconhecemos a caridade como soliedariedade, amor e respeito ao próximo com comprometimento assíduo aos preceitos umbandistas e ao desenvolvimento humano, auxiliando nas horas necessárias respeitando a integridade humana de forma holística.


NOSSA VISÃO

Segundo o artigo XVIII da Declaração dos Direitos Humanos:
"Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, este direito inclui a liberdade de manifestar essa religião e crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou particular".


NOSSOS VALORES


Amor ao próximo
Caridade
Soliedariedade
União
Compromisso

Páginas

sexta-feira, 12 de março de 2010

AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO


Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste preto velho chorava. De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas deciam-lhe pelas faces, não sei porque contei-as...foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei:
       - Fala meu Preto Velho, diz ao teu filho por que externas assim uma visível dor? 
E ele, suavemente respondeu:
        - Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuidas a cada uma dela:
  • A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para sairem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber... 
  • A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam. 
  • A terceira, distribui aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda em busca de vingança, desejando prejudicar aos seus semelhantes. 
  • A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual, e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma, e não conhecem a palavra gratidão. 
  • A quinta, aos que chegam suave, com risos, o elogio na flor dos lábios, mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito: "Creio na Umbanda, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se vencerem o meu caso ou me curarem disso ou daquilo." 
  • A sexta, eu dei aos fúteis que vão de centro em centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente. 
  • A sétima, filho, nota como foi grande e como deslizou pesada: Foi a última lágrima, aquela que vive nos "olhos" de todos os Orixás. Fiz a doação dessas aos médiuns vaidosos, que só aparecem no centro em dia de festa e faltam as doutrinas. Esquecem, que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.
      - Assim, filho meu, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma as sete lágrimas de um preto velho.

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